Novembro 01 2006

Mais um mês que passou. É estranho, mas parece que estes últimos meses estavam atrasados para um compromisso, e por isso, foram embora a correr.

Fazendo agora uma retrospectiva, e perscrutando cada recanto da minha volátil memória, acho que posso dizer que nunca a minha vida, o meu dia-a-dia, esteve tão ligo a algo tão denso e abrangente como tem estado: literatura. Não comecei a estudar literatura ou letras, mas a presença diária (ou quase) neste blog, bem como o contacto com as pessoas que o visitam, tem-me dado quase tanta formação como um curso intensivo.

Cada história que agora leio é já uma história criticada, mas ao mesmo tempo é uma história lida com mais paixão... Sinto que me tenho envolvido cada vez mais com este mundo e que agora não há, felizmente, uma saída de emergência, até porque esta não me parece, para já, uma saída necessária.

No entanto, e sem razões para fugir, existem sempre factos que deixam alguns de nós a pensar neste mundo literário, ou pelo menos um pouco inquietados. Um deles são as páginas dum livro, ou melhor, as páginas transmissoras das histórias que transparecem tudo que lhes vai na alma.

Existem muito critérios para ler um livro, mas até que ponto será o número de páginas um critério a ter em conta? Para muitos o que importa é, sem dúvida, o conteúdo, tenha o livro umas singelas 20 páginas ou umas absorventes 800. Para estes, não há limite para a história, e a narração é vivida com tanta alma que cada fôlego dado é como o último, mesmo sendo o primeiro.

Existem, contudo, aqueles para quem um pequeno grupo palavras, formando não mais do que um dúzia de páginas, é já algo grandíssimo e uma dita "seca". Compreende-se, visto todos sermos diferentes e todos temos opiniões diferentes, mas depois pergunto-me até que ponto é um gesto dignamente humano.

Também há quem tenha limites e apesar de se perder entre as páginas que lê, tem o senso de registar uma meta, até porque o homem também tem os seus limites logo faz sentido optar por pôr rédeas à sua fugas imaginação.

Sendo agora muito concreto e indo à parte física do livro (e apesar de concordar que o que importa é o conteúdo) não posso deixar de referir que, por melhor que seja a história ler um livros com um quilo ou mais é, por vezes, complicado.

O que importa é que se leia, e tenha o livro as páginas que tiver é sempre o acto da leitura que prevalece sobre tudo isto.

Até breve e Boas Leituras (e não se assustem com elas)!!!

 

"Assusta-me" ler um livro com mais de:
 

4.16% 10 páginas

0%

100 páginas
6.25% 300 páginas

4.16%

500 páginas
85.41% O que importa é o conteudo !

 

Total: 48

Publicado por Fábio J. às 20:55
Tags:

Sem dúvida, tenha as páginas que tiver, um livro consegue, muitas vezes, transportar-nos para outras realidades, realidades essas que acabam por fazer parte da nossa vida e que nos complementam enquanto pessoas.
Eu também não leu quanto gostaria, mas, como diz o ditado "o que vale é a intenção", se bem que nem sempre a podemos usar com provas das nossas acções, mas isto já é outra conversa.

Obrigado por visitares o blog e, sempre que quiseres aparece e comenta.
Até breve e Boas Leituras!!!
Fábio J. a 2 de Novembro de 2006 às 11:41

Um blog sobre livros e afins. A descongelar lentamente...
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