Estamos a chegar a Dezembro, o mês do Natal, ou melhor, o mês das férias. Não sei se é só comigo, mas já sinto uma grande necessidade de ter férias, passar um tempo sem compromissos, sem horários, enfim, livre!
Mesmo assim, continuo a ler, pois se não o fizesse, aí sim, estaria “cansado”, porque afinal, a leitura é um momento de descontracção.
Tal como há pouco tempo referi, estou a acabar de ler O Silmarillion e decidi retomar a minha “crónica diária” sobre a história. Na verdade já acabei de ler O Silmarillion propriamente dito, e já li também a 4ª história, Akallabêth.
Reparei, agora que li, que afinal existe uma continuação, apesar de não linear, entre A História dos Silmarils e Akallabêth, a história que relata a história de Númenor, a ilha dos grande reis, desde a sua ascensão à sua queda (literalmente), mas talvez o nome com que mais tarde ficou conhecida esclareça mais que tudo o resto: Atalantë.
A escrita de Tolkien é repleta de simbolismo e não é difícil encontrar várias “lições” em cada capítulo. No que toca à vida humana é quase uma manual que lá se encontra, nomeadamente sobre a morte, “a dádiva” como diz Tolkien. Não sei se a morte é uma dádiva, mas depois de ler esta história, obviamente ficcionada, acerca de Elfos e deuses, seres imortais, interrogo-me acerca disto, pois nem sempre a vida eterna é uma graça ou um dom, pois por vezes pode ser um tormento, digo eu.
Adorei o que li até agora e espero que a última historia seja, no mínimo, tão boa como foram estas, que apesar de diferentes, marcaram pela excelência e imaginação. Realmente Tolkien é o “pai” do Fantástico. Quando acabar de ler todo o livro voltarei a falar dele, por agora, fico por aqui.
Fazendo agora um aparte: tenho visto imensas coisas sobre o filme Eragon, a estrear no próximo dia 17, e estou curiosíssimo. Sinceramente não estou a esperar muito do filme, mas quero ver o que vai sair dali.
Boa semana e Boas leituras (para relaxar)!!!