Já não escrevia à tanto tempo... é do calor, não me deixa pensar!
Ontem, quando estava a ler mais um pouco de Eragon reparei quanto os autores literários usam a morte como um tema fulcral nos livros, e a verdade é que resulta. A morte duma personagem, seja ela "boa" ou "má", traz-nos sempre um grupo de emoções, talvez das mais fortes que se têm enquanto se lê. Por vezes ficamos arrepiados, outras vezes incrédulos , ou até um pouco contentes, diga-se a verdade, quando é o "mau" da acção que parte deste mundo, se é que percebem o eufemismo.
Quem é que nunca pensou depois de ler uma morte inesperada: "Ele morreu mesmo?". Eu já, pelo menos. Lembro-me que quando li a morte do Dumbledore no último Harry Potter. Li essa parte no mínimo uma três vezes, completamente incrédulo e fiquei até ao final do livro à espera que ele reaparecesse na história, e ainda hoje me custa a crer que tenha mesmo morrido, criando as hipóteses mais elaboradas e improváveis possíveis.
Agora no Eragon foi a morte de Brom que me deixou arrepiado, esperava ainda tanto dele. Mas são tantas as mortes em histórias literárias e tantos os seus tipos, desde os clássicos como os Maias onde o avó de Carlos morre de desgosto, ou no moderno Código da Vicni onde Sauniére morre assassinado e deixa aquele mundo de pistas, não esquecendo o livro que agora leio onde a aldeia de Yazuac foi totalmente destruída e os seus habitantes, mortos, empilhados na praça
Infelizmente a morte é, na vida real, algo muito doloroso e sem retorno e nunca trás felicidade nem emoções fortes para além da dor, mas nos livros a morte é tão explorada e de tantas formas pelos autores que se torna em algo quase banal... Banal mas forte!
Esperando voltar brevemente, e também pelos comentários despeço-me, e claro... Boas leituras!!!