Um dia destes pus-me a olhar para os livros que li nos últimos tempos. Consequentemente lembrei-me do blog e dos livros que só conheci aqui, das opiniões que li e daquelas que dei, do mundo em que me embrenhei e do qual não pretendo mais sair. Já não consigo imaginar a minha vida sem livros e isso tem-se reflectido nas minhas acções.
Hoje, durante um almoço, vi-me a discutir Eldest com um colega! Por acaso não fui eu a tocar no assunto, mas depois de lançado o tema fluiu e as teorias e conspirações rolaram sobre mortes, mistérios e personagens. Depois de algum tempo em que fomos olhados com desinteresse, mudamos de assunto e misturamo-nos na conversa geral.
Isto, de certa forma, demonstra também o impacto que a Trilogia da Herança criou no género fantástico. Paolini é já um ponto de referência, qual mestre Tolkien. Que o diga Cátia Palha, autora de A Era das Brumas – Os Nogmas, o seu primeiro livro. Tem uma premissa bastante sugestiva: “Na tradição de O Senhor dos Anéis. Tão moderno quanto Eragon. A revelação portuguesa do ano. O melhor da alta fantasia!”. Interpretem como quiserem, mas eu prefiro acreditar que não é apenas uma jogada de marketing.
A história passa-se num planeta distante habitado por inúmeras tribos. No meio dum verdejante e grande oceano existe uma ilha chamada Amö’marh, onde habita o povo Nogma, um povo constituído por seres etéreos e misteriosos. Este povo zela pela paz em Yêmanenphizz, mas nem sempre é fácil.
Para combater esta paz existe (como é tradicional no género) um Senhor do Mal que habita nas trevas. Dwr é o seu nome. A acção começa quando este apodera-se de uma cria num baptismo de sangue que mudará para todo o sempre os destinos do mundo.
Assass, líder de parte do povo Nogma, atende a um chamamento superior e inicia uma cruzada para salvar a pequena cria.
A cria terá de ser resgatada do jugo de Dwr, pois negros presságios assolam o planeta Yêmanenphizz.
Para saber mais é necessário ler a história, e como acredito que estas 508 páginas serão mais do que simples entretenimento pretendo ler a obra. Não quero com isto dizer que serão como palavras de Tolkien, ou que têm o enredo de Paolini, mas qualidade também deve existir. A ver vamos...
Despeço-me, mas não sem antes desejar um resto de bom Dia dos Namorados, repleto de amor, tanto para quem já tem com quem o partilhar como para quem ainda o procura.
A Era das Brumas - Os Nogmas de Cátia Palha
Até breve e Boas Leituras.